JOSE CARLOS JACOB DE CARVALHO: PROCURADO PELA INTERPOL
O economista José Carlos Jacob de Carvalho, 49 anos, graduado funcionário do Banco Central, acusado de abusar sexualmente de crianças, fugiu do Brasil. Funcionário do Banco Central pediu licença até 2011.
Valdeci Rodrigues
O economista José Carlos Jacob de Carvalho, 49 anos, graduado funcionário do Banco Central, acusado de abusar sexualmente de crianças, fugiu do Brasil. Foi, provavelmente, para Portugal. Esta é a informação que tem a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pedofilia do Senado.
José Carlos estava convocado para comparecer à CPI anteontem. Procurado em seu apartamento, o porteiro informou que ele havia viajado. A Comissão descobriu, então, que ele tirou licença do Banco Central.
O economista, segundo apurou a CPI, tem cidadania portuguesa. "Evadiu-se", afirmou ontem ao Jornal de Brasília o presidente da Comissão, senador Magno Malta (PR-ES). Ele explicou que José Carlos não está foragido porque contra ele não foi emitido mandado de prisão.
Computador do Senado
As imagens de sexo com criança e até bebês estavam armazenadas num computador da Comissão de Assuntos Econômico (CAE) do Senado. Ao presidente da Comissão, Aloizio Mercadante (PT-SP), José Carlos alegou que se tratava de material para um livro. O economista é professor da Universidade de Brasília (UnB) e já ocupou cargos importantes, como secretário de Política Econômica no governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB). A alegação de que estava apenas e tão-somente colhendo material para escrever um livro não convence. E por um motivo simples: o próprio economista aparece nos filmes armazenados no computados. O Jornal de Brasília teve acesso a parte das imagens ontem e pôde conferir a presença de José Carlos fazendo sexo com crianças.
Orientação
O senador Magno Malta acredita que o economista foi orientado porque tirou licença do Banco Central até 2011. "Essa data coincide com o término da legislatura", disse o senador. O parlamentar contou que a Polícia Federal já foi comunicada e que a Interpol (polícia internacional) também será avisada.
A CPI tem poder de polícia e José Carlos era obrigado a comparecer para prestar depoimento. Magno acha que "Portugal será pequena para ele" porque há um grande interesse dos meios de comunicação daquele país pelo trabalho da CPI da Pedofilia. "Dou entrevista toda semana para jornais de lá", diz o senador.
Justiça comum
O caso do economista está sob segredo de Justiça na Terceira Vara Criminal. Ontem à noite, o Jornal de Brasílianão conseguiu contato com o advogado que se apresentou como seu defensor. Ele não atendeu aos telefonemas do repórter.
Magno acha que a CPI "acordou a sociedade" para o casos de pedofilia no País. "Temos casos de abusos de crianças de berço, com mamadeira na mão", indigna-se o senador. Ele chama a atenção para outro fato que muitos desconhecem. A pedofilia está presente em qualquer classe social. "Está na favela e está também na alta sociedade. Ela também tem diploma, anel e reza missa", frisa Malta, referindo-se também aos padres pedófilos.
Imagens são inacreditáveis
As imagens a que o Jornal de Brasília teve acesso ontem são chocantes. O economista José Carlos Jacob de Carvalho aparece fazendo sexo oral numa garota que aparenta ter três anos de idade. Outra menina da mesma idade faz sexo oral nele, que cobre o corpo com um lençol preto e o órgão genital com um bichinho de pelúcia.
O economista aparece também vestido de cueca bem curta, parecendo calcinha feminina. Por causa de imagens como estas – são mais de 300 fotos e filmes – que o senador Magno Malta diz não ter dúvidas de que José Carlos é pedófilo. Todas as imagens a que o Jornal de Brasília teve acesso ontem mostram crianças na mais tenra idade. Mas, segundo o senador, além de meninos e meninas, há fotos de bebês sendo abusados sexualmente.
As imagens são tão repugnantes que muitas delas estão acondicionadas à parte no processo que tramita na Terceira Vara Criminal. Ficam num envelope lacrado e não junto com as outras fotos igualmente repulsivas.
Não se sabe por que motivo, mas o economista aparece exibindo-se para fotos em várias poses. Além de se mostrar de cuecas, ele também aparece vestindo apenas toalhas, nas imagens em que está sozinho.
José Carlos estava convocado para comparecer à CPI anteontem. Procurado em seu apartamento, o porteiro informou que ele havia viajado. A Comissão descobriu, então, que ele tirou licença do Banco Central.
O economista, segundo apurou a CPI, tem cidadania portuguesa. "Evadiu-se", afirmou ontem ao Jornal de Brasília o presidente da Comissão, senador Magno Malta (PR-ES). Ele explicou que José Carlos não está foragido porque contra ele não foi emitido mandado de prisão.
Computador do Senado
As imagens de sexo com criança e até bebês estavam armazenadas num computador da Comissão de Assuntos Econômico (CAE) do Senado. Ao presidente da Comissão, Aloizio Mercadante (PT-SP), José Carlos alegou que se tratava de material para um livro. O economista é professor da Universidade de Brasília (UnB) e já ocupou cargos importantes, como secretário de Política Econômica no governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB). A alegação de que estava apenas e tão-somente colhendo material para escrever um livro não convence. E por um motivo simples: o próprio economista aparece nos filmes armazenados no computados. O Jornal de Brasília teve acesso a parte das imagens ontem e pôde conferir a presença de José Carlos fazendo sexo com crianças.
Orientação
O senador Magno Malta acredita que o economista foi orientado porque tirou licença do Banco Central até 2011. "Essa data coincide com o término da legislatura", disse o senador. O parlamentar contou que a Polícia Federal já foi comunicada e que a Interpol (polícia internacional) também será avisada.
A CPI tem poder de polícia e José Carlos era obrigado a comparecer para prestar depoimento. Magno acha que "Portugal será pequena para ele" porque há um grande interesse dos meios de comunicação daquele país pelo trabalho da CPI da Pedofilia. "Dou entrevista toda semana para jornais de lá", diz o senador.
Justiça comum
O caso do economista está sob segredo de Justiça na Terceira Vara Criminal. Ontem à noite, o Jornal de Brasílianão conseguiu contato com o advogado que se apresentou como seu defensor. Ele não atendeu aos telefonemas do repórter.
Magno acha que a CPI "acordou a sociedade" para o casos de pedofilia no País. "Temos casos de abusos de crianças de berço, com mamadeira na mão", indigna-se o senador. Ele chama a atenção para outro fato que muitos desconhecem. A pedofilia está presente em qualquer classe social. "Está na favela e está também na alta sociedade. Ela também tem diploma, anel e reza missa", frisa Malta, referindo-se também aos padres pedófilos.
Imagens são inacreditáveis
As imagens a que o Jornal de Brasília teve acesso ontem são chocantes. O economista José Carlos Jacob de Carvalho aparece fazendo sexo oral numa garota que aparenta ter três anos de idade. Outra menina da mesma idade faz sexo oral nele, que cobre o corpo com um lençol preto e o órgão genital com um bichinho de pelúcia.
O economista aparece também vestido de cueca bem curta, parecendo calcinha feminina. Por causa de imagens como estas – são mais de 300 fotos e filmes – que o senador Magno Malta diz não ter dúvidas de que José Carlos é pedófilo. Todas as imagens a que o Jornal de Brasília teve acesso ontem mostram crianças na mais tenra idade. Mas, segundo o senador, além de meninos e meninas, há fotos de bebês sendo abusados sexualmente.
As imagens são tão repugnantes que muitas delas estão acondicionadas à parte no processo que tramita na Terceira Vara Criminal. Ficam num envelope lacrado e não junto com as outras fotos igualmente repulsivas.
Não se sabe por que motivo, mas o economista aparece exibindo-se para fotos em várias poses. Além de se mostrar de cuecas, ele também aparece vestindo apenas toalhas, nas imagens em que está sozinho.
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